A maior parte dos economistas e analistas de mercado é taxativa ao dizer que no ano de 2021 a tendência é que o preço de boa parte dos itens que estamos habituados a comprar irá subir sensivelmente.
Como não poderia deixar de ser, o grande vilão da história é o Coronavírus; como ele paralisou o mundo durante um período de tempo considerável e fechou (literalmente) algumas fronteiras, a produção de muitos itens foi prejudicada e, consequentemente, seu preço precisou (ou precisará) ser ajustado — a velha “lei” da oferta e demanda.
No caso do setor de materiais de construção, isso é especialmente preocupante a medida que esse é um dos segmentos que está puxando a retomada econômica do país — elas cresceram aproximadamente 22,7% em relação ao mês de agosto de 2019.
OS PREÇOS IRÃO SUBIR?
Infelizmente um aumento dos preços praticados parece inevitável.
Além do fato de que muitas indústrias foram forçadas a fechar as portas ou reduzir a sua produção durante as fases mais críticas da pandemia, há também a questão da desvalorização do real ante ao dólar, que “prejudica” não apenas a compra de insumos importados, mas também aumenta a atratividade da exportação, gerando um desabastecimento do mercado nacional e, consequentemente, um aumento de preços.
Esse aumento, aliás, já não é uma hipótese em alguns pontos desse setor, mas sim uma certeza, havendo alguns produtos que já acumulam alta de 35%, como o aço, por exemplo; os tijolos, registraram um aumento de 16,86%; o cimento, de 10,67% e assim por diante (todos os dados foram fornecidos pelo IBGE).
E o mais preocupante disso é que a maior parte dos especialistas afirmam que a tendência é que os preços continuem subindo em 2021.
Nem tudo, no entanto, está perdido; há alguns insumos que apresentaram queda de preço, tal qual:
- O vidro, com -6,5%;
- A madeira e o taco, com -4,04%;
- As pedras, com -2,79%;
- A mão de obra em si, com -0,03%.
Além disso, o governo já está atento à situação e pensa em tomar medidas para evitar que os preços inflacionem de forma desproporcional — o governo, inclusive, já investiga 65 varejistas para verificar se existe alguma irregularidade na forma como eles conduziram sua política de preço nesses últimos meses.
O CENÁRIO É PREOCUPANTE, MAS PODE CONTAR CONOSCO
Sabemos que a maior parte das informações acima não era o que muitas pessoas gostariam de ouvir; quando os preços de um setor sobem, a sociedade como todo acaba sendo afetada.
Contudo, é justamente nas horas de dificuldade que vemos quem está ao nosso lado, portanto fazemos questão de reafirmar o compromisso da Distel para com seus clientes; no que pudermos lhe ajudar, não mediremos esforço, inclusive para manter o preço de nossos produtos o mais dentro possível da normalidade.
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