Telhas PET são mais vantajosas, na construção civil

Segundo estudos realizados, as telhas fabricadas a partir de politeraftalato de etileno, ou seja, material reciclado, como o plástico usado em garrafas de refrigerante, podem apresentar mais vantagens, se comparadas com as telhas tradicionais, de cerâmica.

A produção padronizada de telhas desse material é uma das opções de destino, após a reciclagem, já que o Brasil é o segundo país que mais recupera garrafas plásticas, para reciclagem e reutilização, no mundo, com quase 260 quilotons, por ano, perdendo, apenas, para o Japão.

A principal diferença entre a produção de uma telha a partir de material PET e a partir de cerâmica é que, com a cerâmica, o processo exige que uma área natural seja explorada, para a retirada do barro necessário ao produto. Agredindo, mesmo que minimamente, o meio ambiente. Além disso, as telhas de cerâmica, com o passar do tempo, ficam mais suscetíveis à formação de mofo e ao aparecimento de fungos. Caso que não acontece com as telhas PET, que são constituídas de plástico sintético.

As telhas de material PET ainda são capazes de resistir a altas temperaturas, em relação às de cerâmica, podendo suportar uma máxima de até 85°C, contra 50°C da sua “concorrente”.

Apesar disso, as telhas de cerâmica ainda são mais populares, em parte, devido a cultura de utilização delas, que vem de muito mais tempo, mas, também, devido ao seu menor custo, em relação as PET. O que não faz com que as telhas de material reciclado sejam, atualmente, a melhor opção para os telhados.